A CMP Brasil esta mobilizando para a
Cúpula dos Povos, com a participação de militantes de base da central vindos de
vários estados para os debates socioambientais, defesa das comunidades, luta
contra os despejos e defesa dos direitos humanos de Mulheres da Juventude, de
LGBT, Negros nas muitas oficinas, plenárias e atividades da Cúpula dos Povos
que começou no dia 15 de Junho , no Aterro do Flamengo. A Cúpula é uma
atividade paralela da Conferência da ONU Rio + 20.
Barrados na Candelária com armas desiguais
No dia que os chefes de estado
chegam ao Rio de Janeiro para a conferência Rio + 20, os movimentos sociais
presentes na Cúpula dos Povos, realizaram um ato na Vila Autódromo , próximo ao
Rio Centro, onde se realiza a Conferência das Nações Unidas sobre
Desenvolvimento Sustentável a Rio + 20. Os manifestantes defenderam o direito e
luta das comunidades, por moradia popular e direitos socioambientais e contra
remoções e os despejos, que tem impactado muitas comunidades como a de Vila
Autódromo ameaçada pelas obras dos eventos esportivos.
Os
indígenas seguiram diretamente para o ponto de bloqueio, o que levou os
comandantes a mandarem os soldados das tropas de choque do Exército e da PM
vestir as máscaras contra gás e adotar posição de combate. Helicópteros
passaram a voar sobre o local. Um blindado da PM foi posicionado junto às
tropas, para atuar caso houvesse um enfrentamento entre os agentes de segurança
e os manifestantes.
Indios e outros movimentos sociais foram barrados na
Candelária. Não foi primeira vez que na Candelária se apagaram as luzes! Mais de 100
policias e militares fizeram cordão de isolamento no local. Eles usam armas não
letais (que bom!) e a cavalaria montada ajudou no policiamento, até chegou o
negociador-mor, o topa-tudo, com panos quentes.
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