A presença da Igreja nas aldeias
juntos aos povos indígenas, em uma perspectiva de solidariedade, de doação, de
respeito e de generosa aceitação das culturas. Esta é a missão do Conselho
Indiginista Missionário (CIMI), conforme afirmou o bispo da Prelazia de Xingu
(PA) e presidente do CIMI, Dom Erwin Kräutler.
“Precisamos sensibilizar a
sociedade, pois só envolvendo as pessoas com os sofrimentos desse povo vamos
conseguir conscientizar que temos uma grande dívida com os povos indígenas”,
afirmou o bispo.
Fundado em 1972, o CIMI celebra
neste ano 40 anos de lutas a favor dos povos indígenas. De acordo com Dom Erwin
o que mais marcou a luta do CIMI ao longo destes anos foi o sangue derramado de
seus mártires. “Acredito que não exista uma pastoral que tenha gerado tantos
mártires quanto esta. O sangue derramado dos mártires é a semente dessa luta
pela ressurreição dos povos indígenas”, acrescentou.
Dom Erwin destacou que o atual
cenário dos povos indígenas não é favorável à suas lutas. “A política
indigenista oficial não é favorável aos povos indígenas. Lamentamos que embora
os índios estejam ancorados pela lei, ela não seja respeitada”, concluiu.
(Fonte: sitio CNBB)
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