13 de maio
Lei Áurea e Abolição da Escravatura
(1888) – Nossa Senhora de Fátima (1917) – Atentado ao Papa João Paulo II (1981)
– Abertura da Conferência de Aparecida (2007) – Dia das Mães
No dia 13 de maio comemora-se a
Abolição da Escravatura no Brasil. A escravidão foi oficialmente extinta nesse
dia por meio da Lei Áurea. "Áurea", por sua vez, quer dizer "de
ouro" e - por aí - você pode imaginar o valor que se deu a essa lei, com
toda a razão. Afinal, o trabalho escravo é uma prática desumana.
Assinado pela princesa Isabel, em
1888, o texto da Lei Áurea é curto e bastante objetivo, como você pode ver a
seguir:
"A Princesa Imperial Regente,
em Nome de Sua Majestade, o Imperador, o senhor dom Pedro II, faz saber a todos
os súditos do Império que a Assembléia Geral decretou e Ela sancionou a Lei
seguinte:
Art. 1º - É declarada extinta desde
a data desta Lei a escravidão no Brasil.
Art. 2º - Revogam-se as disposições
em contrário."
Quando a Lei Áurea passou a vigorar, a
escravidão já existia no Brasil há cerca de três séculos. Sua abolição,
contudo, não representou o fim da exploração do negro no Brasil, nem a sua
integração - em pé de igualdade - na sociedade brasileira, que ainda tem uma
enorme dívida para com os descendentes dos escravos.
[Do texto de: Carla Caruso, autora
do livro
"Zumbi, o último herói dos Palmares" (Editora Callis)].
1917: Aparição de Nossa Senhora de Fátima
1981: Atentado ao Papa João Paulo II
2007: Abertura da Conferência da Aparecida
A V Conferência Geral do Episcopado
Latino-americano e do Caribe, ou Conferência de Aparecida, foi inaugurada pelo
Papa Bento XVI, em Aparecida, no dia 13 de maio e encerrou no dia 31 de maio de
2007.
O tema da Quinta Conferência foi:
“Discípulos e Missionários de Jesus Cristo, para que nele nossos povos tenham
vida”, inspirado na passagem do Evangelho de João que narra “Eu sou o Caminho,
a Verdade e a Vida” (Jo 14,6).
A revista de negócios americana Forbes
não tem competência de estabelecer um ranking das mães mais poderosas do mundo.
A mãe mais poderosa do mundo, que a revista Forbes desconhece, é aquela mãe que
cria cinco filhos na favela da Rocinha/RJ, que chora seu filho assassinado na
guerra de drogas nas palafitas de Salvador/BA e que faz vigília na cama da filha
com leucemia. Nessas mães convivem pobreza e realeza, como no
rosto de Nossa Senhora Aparecida. Que nelas viva a sociedade alternativa!
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