Depois das nossas andanças pelas aldeias indígenas do Mato Grosso do Sul, a equipe do Cimi está participando do II Congresso Missionário do Regional Oeste 1 da CNBB. Estamos assessorando a Oficina 8 “Missão e povos indígenas”. Entre os 65 participantes dessa oficina haverá uma boa presença de líderes indígenas que introduzirão os participantes na realidade amarga de sua vida cotidiana. Segundo os organizadores, todos os temas devem ser tratados numa perspectiva da Missão Continental só uma vez mencionada no Documento de Aparecida (DAp 551).
Qual é o sentido da Missão Continental?
1. O continente latino-americano se une para lembrar o significado da missão. Missão latino-americana era missão colonial. Por conseguinte, o Continente começa a pensar estratégias e pedagogias para romper com a missão colonial e neocolonial e para curar os traumas dessa colonização.
2. Missão continental não significa “missão regional”. A missão sempre é universal, visa a todos integralmente. Missão significa ir além-fronteiras.
3. A missão continental acompanha a integração latino-americana. Essa integração visa soberania, não hegemonia; visa, com os dons específicos da América Latina, servir (diaconia!) às outras nações até os confins do mundo (ver, por exemplo, a situação dos Mapuche no Chile, acesse: www.adital.org.br).
4. Com a força do Evangelho e o horizonte do Reino de Deus procuramos romper com o sistema, que explora, e criar uma contra-cultura. Contra os valores hegemônicos da acumulação, do consumo e da aceleração, nossa missão – para o bem viver de todos – visa despojamento e partilha. Para a máquina produtiva, que exclui, somos areia e freio de emergência.
2. Missão continental não significa “missão regional”. A missão sempre é universal, visa a todos integralmente. Missão significa ir além-fronteiras.
3. A missão continental acompanha a integração latino-americana. Essa integração visa soberania, não hegemonia; visa, com os dons específicos da América Latina, servir (diaconia!) às outras nações até os confins do mundo (ver, por exemplo, a situação dos Mapuche no Chile, acesse: www.adital.org.br).
4. Com a força do Evangelho e o horizonte do Reino de Deus procuramos romper com o sistema, que explora, e criar uma contra-cultura. Contra os valores hegemônicos da acumulação, do consumo e da aceleração, nossa missão – para o bem viver de todos – visa despojamento e partilha. Para a máquina produtiva, que exclui, somos areia e freio de emergência.
Autor: P.S.
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