O bilhete da presidente Dilma


O filósofo Immanuel Kant (1724-1804) teve junto de si um fiel criado chamado Martin Lampe. Certo dia, em 1802, Kant, que já mostrou sinais de senilidade, se separou de Lampe, mas o fiel escudeiro de muitos anos, não lhe saiu da cabeça. Para esquecer Lampe, Kant deixou um bilhete na sua mesa de trabalho: “Tenho de esquecer completamente o nome Lampe”.




Empossada para o seu segundo mandato, nesta quinta-feira, primeiro de janeiro de 2015, a presidente Dilma fez dois discursos, um no plenário da Câmara dos Deputados e outro no parlatório do Palácio do Planalto. 

Dilma de costas para os povos indígenas

Em ambos os discursos não mencionou com uma só palavra os povos indígenas. Já que Dilma quer ser presidente de todos os brasileiros, certamente considera os povos indígenas como sobreviventes de nações em extinção, em todo caso, não como brasileiros. 

A última risada de Babau Tupinambá?
Entre os que têm trânsito no Palácio do Planalto se contou que na mesa da presidente viram um bilhete: “Tenho de esquecer completamente os povos indígenas”. – E conseguiu!

Um comentário:

  1. Minha opinião, a respeito, é que devemos gritar, cada vez mais alto, na defesa dos direitos dos Povos Indígenas, principalmente, promovendo mobilização de todas entidades vinculadas à defesa dos Direitos Humanos, recorrendo aos parlamentares que abraçam essa nobre causa, a todas vozes dispostas a essa luta desigual - com finalidade de obtermos - nem que seja pelo cansaço - DEMARCAÇÃO JÁ!

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