Alderon Costa será o próximo Ouvidor-Geral da Defensoria Pública de SP



Na no início de maio foi definido o nome do próximo Ouvidor-Geral da Defensoria Pública do Estado de São Paulo. Alderon Pereira da Costa foi o candidato mais votado pelo Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CONDEPE), colegiado responsável pela eleição da lista tríplice para o cargo de Ouvidor/a-Geral da Defensoria. Alderon foi eleito para exercer o cargo no biênio 2014-2016, sucedendo a atual Ouvidora-Geral, Luciana Zaffalon.

A candidatura de Alderon Costa contou com o apoio da Rede Rua, entidade que trabalha na defesa dos direitos da população em situação de rua. Integrante do Conselho Consultivo da Ouvidoria desde 2013, Alderon já participou ativamente de diversas iniciativas ligadas à Ouvidoria e à Defensoria, como a Jornada pela Moradia Digna.
O Ouvidor eleito é formado em Filosofia e em Comunicação Social, com especialização em Jornalismo. Tem experiência na área social, bem como em educação e comunicação. Fez Especialização em Comunicação Social, pela Universidade Politécnica Salesiana do Equador, e em Mobilização de Recursos para o 3º Setor, pela ONG Procura – México, conveniada a Universidade de Indiana. Atua como editor do Jornal “O Trecheiro”, como coordenador de projetos da Associação Rede Rua, como fotógrafo. É, ainda, sócio-fundador e Vice-presidente da Organização Civil de Ação Social (OCAS), que produz a revista de rua “Ocas”.
Início do mandato e transição
A nomeação de Alderon deve ser publicada em até 15 dias pela Defensoria Pública-Geral. Seu mandato na Ouvidoria-Geral se inicia em 7 de junho, quando se encerra a gestão da atual Ouvidora, Luciana Zaffalon.
Durante este mês de maio se realizarão atividades conjuntas de transição com o novo Ouvidor, levando a cabo o cuidadoso planejamento desenhado pela atual gestão e pela Equipe da Ouvidoria.
A gestão atual também está em fase de fechamento de seu relatório de atividades, reunindo os principais marcos dos últimos quatro anos, que será publicado em breve.
Processo eleitoral e atuação conjunta
O processo eleitoral para a Ouvidoria da Defensoria contou, ao todo, com cinco candidaturas: Claudinei Correa, que tinha o apoio do Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDECA) “Jair Jesuíno Trindade”; Luiz Kohara, que reuniu o apoio das entidades Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos, Católicas pelo Direito de Decidir, Central de Movimentos Populares, Serviço Pastoral dos Imigrantes e União dos Movimentos de Moradia da Grande São Paulo e Interior; Pedro Aguerre, que teve sua candidatura respaldada pelo Centro Santo Dias de Direitos Humanos da Arquidiocese de São Paulo; e Rute Alonso, apoiada pela União de Mulheres do Município de São Paulo.
O próximo Ouvidor-Geral é formado em Filosofia e em Comunicação Social, com especialização em Jornalismo. Tem experiência na área social, bem como em educação e comunicação. Fez Especialização em Comunicação Social, pela Universidade Politécnica Salesiana do Equador, e em Mobilização de Recursos para o 3º Setor, pela ONG Procura – México, conveniada a Universidade de Indiana. Atua como editor do Jornal “O Trecheiro”, como coordenador de projetos da Associação Rede Rua, como fotógrafo. É, ainda, sócio-fundador e Vice-presidente da Organização Civil de Ação Social (OCAS), que produz a revista de rua “Ocas”.

A Defensoria Pública de SP conta com uma Ouvidoria independente, criada para ser um canal de comunicação permanente entre a Defensoria Pública e a sociedade civil, recebendo reclamações, sugestões e opiniões dos cidadãos que procuram a instituição. A Ouvidoria é chefiada por pessoa externa aos quadros da carreira, escolhida pelo Conselho Superior com base em lista elaborada pelo Conselho Estadual de Defesa da Pessoa Humana (Condepe). Após a escolha, o Ouvidor tem mandato de dois anos no cargo.

Um comentário:

  1. A sociedade civil organizada contribui muitíssimo ao acompanhar o desempenho das entidades governamentais, das ONGs, e todas as instituições de utilidade pública, no sentido de estabelecer parcerias, onde essas são cabíveis, de fiscalizar a gestão dos agentes públicos, cobrando prestação de serviços condizentes com as finalidades definidas. Enfim, onde a cidadania e participação popular funciona, temos padrões elevados de serviços públicos, diálogo entre dirigentes e usuários, bem como constante melhoria do atendimento, fruto da interlocução entre gestores e representantes das causas públicas.
    Edificante a participação de várias entidades no processo de escolha do Ouvidor Geral da Ouvidoria da Defensoria Pública! Parabéns ao eleito, Alderon da Costa, especialmente por disputar com outros nomes representativos das lutas sociais. Essa elevada disputa, com adversários igualmente respeitáveis, confere maior autoridade e legitimidade à honrosa função que lhe foi confiada.

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