ATEUS E PÓS-SECULARES: dois interlocutores da missão ad gentes

“Estou convencido de que há de se seguir dizendo não,
ainda que se trate de uma voz predicando no deserto”.
(José Saramago)
“Marx diz que as revoluções são a locomotiva da história,
mas talvez seja tudo muito diferente, e as revoluções representem
tentativas da humanidade (...) de puxar o freio de emergência”.
(Walter Benjamin)

O diretor do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura da Conferência Episcopal Portuguesa, o padre José Tolentino, declarou que com a morte de José Saramago, dia 18 de junho p. p., Prêmio Nobel de Literatura de 1998 e ateu confesso, “a Igreja perde um crítico com o qual soube dialogar constantemente”. Nas categorias do censo do CERIS, de 2004, com enfoque na migração religiosa, Saramago pertence ao pequeno grupo de 7,8% dos que se declaravam “sem religião”. Na pesquisa do CERIS, os “sem religião” são compostos por cinco categorias diferentes. “Sem religião” pode significar, “possuir uma religiosidade própria sem vínculo com igrejas” (41,4%); pode significar também “não frequentar nenhuma igreja e não possuir crenças religiosas” (29,4%), “não acreditar nas religiões” (15,1%), “não ter tempo para frequentar a igreja” (23,2%), e “não acreditar em Deus” (0,5%). Portanto, dos 7,8% “sem religião”, só meio porcento se declara ateus.

Autor: Paulo Suess

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