Manaus acolhe Seminário Nacional de “Catequese e Povos Indígenas”



Por Jaime C. Patias/colab. Ir. Dirce

“Catequese, protagonismo indígena e inculturação” é tema do III Seminário Nacional de Catequese e Povos Indígenas, que acontece entre os dias, 25 e 28 de abril, no centro de Treinamento Maromba em Manaus (AM).
Promovido pela Comissão Episcopal Pastoral Biblico-Catequese da CNBB, em parceria com as Comissões Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação intereclesial e Comissão para a Amazônia, o Seminário conta também com a coordenação da equipe de Catequese do Regional Norte 1 e da CNBB e a presença de assessores do Cimi (Êdna, Rebeca, Nello, Vanildo e Paulo).

Participam cerca de 80 pessoas de diversos Regionais, entre as quais, diversas lideranças indígenas de povos como, Makuxis, Tukanos, Wapixana e Tarianos. As conferências e debates destacam a finalidade da catequese no contexto histórico e social dos povos indígenas hoje, sendo que, padre Paulo Suess, assessor teológico do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), reflete sobre a dimensão catequética na Pastoral indigenista; padre Raimundo Possidônio apresenta “o cenário catequético da história da Missão”, e o padre mexicano Eleazar Lopez reflete sobre o “dialogo inter-religioso e intercultural e a teologia índia”.



A programação prevê debates, diálogos e interação em seis oficinas, com os temas: “Bíblia e catequese indígenas”, trabalho coordenado pela Irmã Téa Frigerio; “Ritos e mitos Indígenas”, com padre Bartolomeu Giaccaria; “Inculturação na Catequese Indígenas”, liderado pelo padre Justino, indígena do povo Ticuna; “Espiritualidade e catequese Indígenas”, com Irmã Rabeca Spires; “Catequese e protagonismo Indígenas”, com padre Nello Ruffaldi e “Evangelização e Catequese, entre os indígenas da cidade”, com padre Roberto, OMI.
Segundo os organizadores, o Seminário realizado com a participação ativa de lideranças indígenas, pretende escutar os próprios indígenas, na busca de intensificar a missão e a catequese a partir deles, conforme afirmam as próprias Diretrizes Gerais da CNBB, “na perspectiva de uma evangelização cada vez mais inculturada pelas atitudes de serviço, do dialogo, do testemunho” (n. 79).


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