5ª Semana Social Brasileira em SC discute no lugar histórico do Contestado (Taquaruçu) a reforma do Estado


Cruz de cedro plantada em Taquaruçu,
hoje, dia 8 de setembro, na comemoração do
centenário da chacina do Contestado



A 5ª  Semana Social Brasileira (SSB) em Santa Catarina 
iniciou com o bispo referencial das Pastorais Sociais no Regional Sul 4 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Mário Marquez, na noite do dia 06 de setembro, em Taquaruçu, no interior de Fraiburgo. Pelo Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Neide Furlan, apoiou a iniciativa. No discurso, a militante, afirmou que a SSB é importante não apenas para a Igreja, mas para todos os “lutadores e lutadoras” que querem um Estado e uma sociedade mais igualitária.


A Semana Social Brasileira acontece na localidade declarada a primeira Cidade Santa do Contestado, tomado pelo exército no início da Guerra do Contestado, que aconteceu entre os anos de 1912 e 1916.
A Guerra do Contestado foi um conflito que sangrou as terras de Santa Catarina entre os anos de 1912 a 1916 e marcou para sempre a história do Brasil, registrando aproximadamente 10 mil mortos, entre revoltosos, soldados e moradores. “Aqui o Estado esteve presente com suas armas para combater pessoas que lutavam por uma sociedade diferente”, explicou padre Roque Ademir Favarin, responsável pela Cáritas Brasileira Regional Santa Catarina e um dos coordenadores da SSB estadual. O padre explicou que um dos objetivos é discutir se é mais interessante “Estado para o bem viver, ou Estado para bem consumir”.
A história de Taquaruçu na Guerra do Contestado foi um dos assuntos do painel que ocupou a manhã de 07 de sembro na 5a. Semana Social Brasileira em Santa Catarina, em Taquaruçu, Fraiburgo. Três morados expuseram elementos históricos para 500 participantes do evento.


Cerca mais de 500 pessoas integrantes de pastorais e organismos da CNBB, movimentos sociais e universidades participaram, até dia 08, de debates e oficinas para responder a responder a pergunta “Estado para que e para quem?” e propor encaminhamentos.

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