Dulce, brasileira, baiana, beata
Nascida em 26 de maio de 1914 em Salvador e batizada como Maria Rita Lopes Pontes, a Ir. Dulce, da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, numa cerimônia no Parque de Exposições de Salvador, foi declarada “beata”.
Madre Teresa e Ir. Dulce: Afinidade evangélica |
Ir. Dulce morreu em 13 de março de 1992, aos 77 anos. O milagre documentado, que permitiu a sua beatificação, ocorreu em janeiro de 2001. A senhora Claudia Santos de Araújo sofreu uma grave hemorragia durante o parto e ficou em estado de coma. Os médicos deram a ela poucas horas de vida. Um sacerdote, amigo da família, pediu a intercessão da Irmã Dulce e em poucas horas a parturiente se recuperou milagrosamente. Os médicos não conseguiram explicar o que havia ocorrido.
As Obras Sociais Irmã Dulce continuam o trabalho abençoado da beata, atendendo milhares de pobres na Bahia. Se depois da beatificação for comprovado o segundo milagre por sua intercessão, a Irmã Dulce pode se tornar - ao lado do primeiro santo brasileiro, Frei Antonio de Sant'Anna Galvão (1739-1822), canonizado em 11 de maio de 2007 - a primeira santa brasileira, oficialmente reconhecida pelas instâncias da Cúria Romana. A memória da beata será, liturgicamente, celebrada sempre no dia 13 de agosto, dia dos seus votos reigiosos.
A radical opção pelos pobres e doentes da Ir. Dulce, num país de riquezas e prosperidade, é um apelo permanente aos políticos de criar estruturas de justiça para todos. A Irmã Dulce mostrou, que a baiana não só tem "saia engomada", mas que "tem graça como ninguém...!"
A radical opção pelos pobres e doentes da Ir. Dulce, num país de riquezas e prosperidade, é um apelo permanente aos políticos de criar estruturas de justiça para todos. A Irmã Dulce mostrou, que a baiana não só tem "saia engomada", mas que "tem graça como ninguém...!"
Que a querida Ir. Dulce interceda por nós e nos ajude a trilhar sem temor pelo caminho da justiça. Paz e bem, Graça Grauna
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