A
recente Carta Encíclica “Laudato Si”
(Louvado sejas) menciona em dois lugares explicitamente as comunidades
indígenas e respalda a prática da pastoral indigenista do Cimi:
“[…]
É indispensável prestar uma atenção especial às comunidades aborígenes com as
suas tradições culturais. Não são apenas uma minoria entre outras, mas devem
tornar-se os principais interlocutores, especialmente quando se avança com
grandes projetos que afetam os seus espaços. Com efeito, para eles, a terra não
é um bem econômico, mas dom gratuito de Deus e dos antepassados que nela
descansam, um espaço sagrado com o qual precisam de interagir para manter a sua
identidade e os seus valores. Eles, quando permanecem nos seus territórios, são
quem melhor os cuida. Em várias partes do mundo, porém, são objeto de pressões
para que abandonem suas terras e as deixem livres para projetos extrativos e
agropecuários que não prestam atenção à degradação da natureza e da cultura [LS
146].
"Forçar os governos"
“Estes valores – o amor apaixonado pela própria terra - têm um enraizamento muito profundo nas populações aborígenes. Dado que o direito por vezes se mostra insuficiente devido à corrupção, requer-se uma decisão política sob pressão da população. A sociedade, através de organismos não-governamentais e associações intermédias, deve forçar os governos a desenvolver normativas, procedimentos e controles mais rigorosos. Se os cidadãos não controlam o poder político – nacional, regional e municipal –, também não é possível combater os danos ambientais” [LS 178].
"Forçar os governos"
“Estes valores – o amor apaixonado pela própria terra - têm um enraizamento muito profundo nas populações aborígenes. Dado que o direito por vezes se mostra insuficiente devido à corrupção, requer-se uma decisão política sob pressão da população. A sociedade, através de organismos não-governamentais e associações intermédias, deve forçar os governos a desenvolver normativas, procedimentos e controles mais rigorosos. Se os cidadãos não controlam o poder político – nacional, regional e municipal –, também não é possível combater os danos ambientais” [LS 178].
Nosso querido Papa Francisco está conquistando corações e mentes de pessoas oriundas de todos os quadrantes, graças ao seu carisma incontestável, ao calor humano, próprio dos latinos e, sobretudo, por sua imensa bondade, acolhendo a todos, com simplicidade, ternura e respeito, sem prejulgar, nem condenar. Transmite, pelo exemplo, o amor misericordioso e compassivo de Deus Pai.
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