A proclamação do Ano Santo da Misericórdia,
que terá início com a abertura da Porta Santa na Basílica de São Pedro,
coincide com o cinquentenário do encerramento do Concílio Ecumênico Vaticano
II, no dia 8 de dezembro de 1965.
A abertura do Portal da Misericórdia é a reabertura
de um processo que, nos tempos pós-conciliares, foi arbitrariamente fechado através de uma volta aos tempos
de Pio XII que condenou teologias, teólogos e teólogas que lealmente se
empenharam pensar o Concílio para o mundo real e contemporâneo.
O papa Francisco veio, como na época João
XXIII, para abrir a Porta de São Pedro e para mostrar que “a Igreja deve ser o
lugar da misericórdia gratuita, onde todos possam sentir-se acolhidos, amados,
perdoados e animados a viverem segundo a vida boa do Evangelho” (Evangelii gaudium 114).
Com Tomás de Aquino o papa invoca a
Misericórdia como “a maior das virtudes” "Um pouco de misericórdia torna o mundo menos frio e mais justo": era 17 de março de 2013 quando o atual papa pronunciou essas palavras. Já em seu primeiro Angelus como Pontífice traçava assim uma das linhas-mestras do seu Magistério: a misericórida.
Para Francisco, a Misericórdia vai além da justiça: “É por isso que se diz que é próprio de Deus usar de misericórdia e é, sobretudo nisto, que se manifesta a sua onipotência»” (EG 37). Na misericórdia Deus se faz pequeno como no presépio e na cruz: “Deus nunca se cansa de perdoar” (EG 3).
Para Francisco, a Misericórdia vai além da justiça: “É por isso que se diz que é próprio de Deus usar de misericórdia e é, sobretudo nisto, que se manifesta a sua onipotência»” (EG 37). Na misericórdia Deus se faz pequeno como no presépio e na cruz: “Deus nunca se cansa de perdoar” (EG 3).
O Ano Santo, que se concluirá em 20 de
novembro 2016, Domingo da Festa de Cristo Rei, rosto vivo da misericórdia do
Pai, será realmente “extraordinário” se conseguir fechar a Porta Santa de São
Pedro, porta de uma das últimas Cortes da Europa, para todos que resistem à releitura
da Boa-Nova como “Evangelho da Misericórdia” (EG 188) e “revolução de ternura”
(EG 88), justiça e solidariedade.
Essa auspiciosa notícia vem no momento crucial- o mundo dilacerado por tantos conflitos, violência, intolerância, fundamentalismo - lutas fratricidas, desrespeito ao ser humano, criado por amor e para o Amor - está necessitando de CONVERSÂO, SOLIDARIEDADE e MISERICÓRDIA, para a convivência pacífica e fraterna que o Criador inspira e para qual enviou seu Filho - Caminho, Verdade e Vida - a fim de que todos tenhamos vida plena de sentido!
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