de Antonio Spadaro SJ, Marcelo Figueroa
"O fenômeno de ecumenismos
opostos, com percepções contrapostas da fé e visões de mundo em que as
religiões desempenham papéis irreconciliáveis talvez seja o aspecto mais
desconhecido e, ao mesmo tempo, mais dramático da difusão do fundamentalismo integralista.
É nesse nível que se compreende o significado histórico do empenho do pontífice
contra os ‘muros’ e contra toda forma de ‘guerra religiosa’.”
A opinião é do jesuíta italiano
Antonio Spadaro, diretor da revista La Civiltà Cattolica, e do pastor
presbiteriano argentino Marcelo Figueroa, diretor da edição argentina do jornal
L’Osservatore Romano.
Segundo Spadaro e Figueroa,
"tanto os evangélicos quanto os católicos integralistas condenam o
ecumenismo tradicional e, por outro lado, promovem um ecumenismo do conflito
que os une no sonho nostálgico de um Estado de traços teocráticos".
O artigo foi publicado na revista
La Civiltà Cattolica, edição 4.010, julho de 2017. A tradução é de Moisés
Sbardelotto.
Eis o texto.
In God We Trust: esta é a frase
impressa nas notas dos Estados Unidos da América, que é também o atual lema
nacional. Ele apareceu pela primeira vez em uma moeda em 1864, mas não se
tornou oficial até a aprovação de uma resolução conjunta do Congresso em 1956.
Ela significa: “Em Deus nós confiamos”. E é um lema importante para uma nação
que, na raiz da sua fundação, também tem motivações de caráter religioso. Para
muitos, trata-se de uma simples declaração de fé, para outros é a síntese de
uma problemática fusão entre religião e Estado, entre fé e política, entre
valores religiosos e economia.
Religião, maniqueísmo político e
culto do apocalipse
Especialmente em alguns governos
dos Estados Unidos das últimas décadas, notou-se o papel cada vez mais incisivo
da religião nos processos eleitorais e nas decisões de governo: um papel também
de ordem moral na identificação do que é bom e do que é mau.
Às vezes, essa interpenetração
entre política, moral e religião assumiu uma linguagem maniqueísta que
subdivide a realidade entre o Bem absoluto e o Mal absoluto. De fato, depois
que Bush, no seu tempo, falou de um “eixo do mal” a ser enfrentado e fez
referência à responsabilidade de “libertar o mundo do mal” após os eventos do
11 de setembro de 2001, hoje, o presidente Trump dirige a sua luta contra uma
entidade coletiva genericamente ampla, a dos “maus” (bad) ou até “muito maus”
(very bad). Às vezes, os tons usados em algumas campanhas pelos seus
partidários assumem conotações que poderíamos definir como “épicas”.
Essas atitudes se baseiam nos princípios
fundamentalistas cristão-evangélicos do início do século passado, que
gradualmente se radicalizaram. De fato, passou-se de uma rejeição de tudo o que
é “mundano”, como a política era considerado, à busca de uma influência forte e
determinada daquela moral religiosa sobre os processos democráticos e sobre os
seus resultados.
O termo “fundamentalismo
evangélico”, que hoje pode se assemelhar a “direita evangélica” ou
“teoconservadorismo”, tem as suas origens nos anos 1910-1915. Naquela época, um
milionário do sul da Califórnia, Lyman Stewart, publicou 12 volumes intitulados
“Os fundamentais” (Fundamentals). O autor tentava responder à “ameaça” das
ideias modernistas da época, resumindo o pensamento dos autores dos quais ele
apreciava o apoio doutrinal. Desse modo, ele exemplificava a fé evangélica
quanto aos aspectos morais, sociais, coletivos e individuais. Vários expoentes
políticos e também dois presidentes recentes, como Ronald Reagan e George W.
Bush, foram seus admiradores.
O pensamento das coletividades
sociais religiosas inspiradas em autores como Stewart considera os Estados
Unidos como uma nação abençoada por Deus e não hesita em basear o crescimento
econômico do país na adesão literal à Bíblia. Ao longo dos anos mais recentes,
ele também se alimentou da estigmatização de inimigos que são, por assim dizer,
“demonizados”.
No universo que ameaça o seu modo
de entender o American way of life, alternaram-se ao longo do tempo os
espíritos modernistas, os direitos dos escravos negros, os movimentos hippies,
o comunismo, os movimentos feministas e assim por diante, até chegar, hoje, aos
migrantes e aos muçulmanos. Para sustentar o nível do conflito, as suas
exegeses bíblicas sempre se empurraram cada vez mais para leituras
descontextualizadas dos textos vetero-testamentários sobre a conquista e sobre
a defesa da “terra prometida”, em vez de serem guiados pelo olhar incisivo e
cheio de amor do Jesus dos Evangelhos.
Dentro dessa narrativa, o que
impulsiona ao conflito não é banido. Não se considera o vínculo existente entre
capital e lucros e a venda de armas. Ao contrário: muitas vezes a própria
guerra é assimilada às heroicas ações de conquista do “Deus dos exércitos” de
Gideão e de Davi. Nessa visão maniqueísta, as armas, portanto, podem assumir
uma justificação de caráter teológico, e não faltam ainda hoje pastores que
buscam, por isso, um fundamento bíblico, usando trechos da Sagrada Escritura
como pretextos fora de contexto.
Outro aspecto interessante é a
relação que essa coletividade religiosa, composta principalmente por brancos de
extração popular do profundo Sul estadunidense, tem com a “criação”. Há como
que uma espécie de “anestesia” em relação aos desastres ecológicos e aos
problemas gerados pelas mudanças climáticas. O “dominionismo” que professam –
que considera os ecologistas como pessoas contrárias à fé cristã – afunda as
suas raízes em uma compreensão literal dos relatos da criação do livro do
Gênesis, que coloca o ser humano em uma situação de “domínio” sobre a criação,
enquanto esta última permanece submetida ao seu arbítrio em bíblica “sujeição”.
Nessa visão teológica, os
desastres naturais, as dramáticas mudanças climáticas e a crise ecológica
global não só não são percebidos como um alarme que deveria induzi-los a rever
os seus dogmas, mas, ao contrário, são sinais que confirmam a sua concepção não
alegórica das figuras finais do livro do Apocalipse e a sua esperança em “novos
céus e nova terra”.
Trata-se de uma fórmula
profética: combater as ameaças aos valores cristãos estadunidenses e esperar a
iminente justiça de um Armagedom, uma prestação de contas final entre o Bem e o
Mal, entre Deus e Satanás. Nesse sentido, todo “processo” (de paz, de diálogo
etc.) desmorona diante da iminência do fim, da batalha final contra o inimigo.
E a comunidade dos fiéis, da fé (faith), torna-se a comunidade dos combatentes,
da batalha (fight).
Tal leitura unidirecional dos
textos bíblicos pode levar a anestesiar as consciências ou a apoiar ativamente
as situações mais atrozes e dramáticas que o mundo vive fora das fronteiras da
própria “terra prometida”.
O pastor Rousas John Rushdoony
(1916-2001) é o pai do chamado “reconstrucionismo cristão” (ou “teologia
dominionista”), que teve grande impacto na visão teopolitica do fundamentalismo
cristão. Ela é a doutrina que alimenta organizações e redes políticas como o
Council for National Policy e o pensamento dos seus expoentes, como Steve
Bannon, atual chief strategist da Casa Branca e defensor de uma geopolítica
apocalíptica [1].
“A primeira coisa que devemos
fazer é dar voz às nossas Igrejas”, dizem alguns. O real significado desse tipo
de expressões é que se espera a possibilidade de influenciar na esfera
política, parlamentar, jurídica e educacional, para submeter as normas públicas
à moral religiosa.
A doutrina de Rushdoony, de fato,
defende a necessidade teocrática de submeter o Estado à Bíblia, com uma lógica
nada diferente daquela que inspira o fundamentalismo islâmico. No fundo, a
narrativa do terror que alimenta o imaginários dos jihadistas e dos neocruzados
bebe de fontes não muito distantes entre si. Não devemos esquecer que a
teopolitica propagandeada pelo ISIS se fundamenta no mesmo culto de um
apocalipse a ser apressado o mais rápido possível. E, portanto, não é por acaso
que George W. Bush foi reconhecido como um “grande cruzado” precisamente por
Osama bin Laden.
Teologia da prosperidade e
retórica da liberdade religiosa
Outro fenômeno relevante, ao lado
do maniqueísmo político, é a passagem do original pietismo puritano, baseado em
“A ética protestante e o espírito do capitalismo”, de Max Weber, à “teologia da
prosperidade”, propugnada principalmente por pastores milionários e midiáticos,
e por organizações missionárias com uma forte influência religiosa, social e
política. Eles anunciam um “evangelho da prosperidade”, para o qual Deus quer
que os fiéis estejam fisicamente saudáveis, materialmente ricos e pessoalmente
felizes.
É fácil notar como algumas mensagens
das campanhas eleitorais e as suas semióticas abundam em referências ao
fundamentalismo evangélico. Acontece, por exemplo, de ver imagens em que
líderes políticos aparecem triunfantes com uma Bíblia nas mãos.
Uma figura relevante, que
inspirou presidentes como Richard Nixon, Ronald Reagan e Donald Trump, é o
pastor Norman Vincent Peale (1898-1993), que oficiou o primeiro casamento do
atual presidente e o funeral dos seus pais. Ele foi um pregador de sucesso:
vendeu milhões de cópias do seu livro “O poder do pensamento positivo” (1952),
repleto de frases como: “Se você acreditar em algo, você irá obtê-la”, “Se você
repetir ‘Deus está comigo, quem está contra mim?’ nada vai pará-lo”, “Imprima
em sua mente a sua imagem de sucesso, e o sucesso chegará”, e assim por diante.
Muitos televangelistas da prosperidade misturam marketing, direção estratégica
e pregação, concentrando-se mais no sucesso pessoal do que na salvação ou na
vida eterna.
Um terceiro elemento, ao lado do
maniqueísmo e do evangelho da prosperidade, é uma forma particular de
proclamação da defesa da “liberdade religiosa”. A erosão da liberdade religiosa
é claramente uma grave ameaça dentro de um secularismo galopante. No entanto, é
preciso evitar que a sua defesa ocorra ao ritmo dos fundamentalistas da
“religião em liberdade”, percebida como um desafio virtual direto à laicidade
do Estado.
O ecumenismo fundamentalista
Aproveitando-se dos valores do
fundamentalismo, está se desenvolvendo uma estranha forma de surpreendente
ecumenismo entre fundamentalistas evangélicos e católicos integralistas, unidos
pela mesma vontade de uma influência religiosa direta sobre a dimensão
política.
Alguns que se professam católicos
se expressam, às vezes, em formas até pouco tempo atrás desconhecidas para a sua
tradição e muito mais próximas dos tons evangélicos. Em termos de atração de
massa eleitoral, esses eleitores são definidos como value voters. O universo de
convergência ecumênica entre setores que, paradoxalmente, são concorrentes em
termos de pertença confessional é bem definido. Esse encontro por objetivos
comuns ocorre no campo de temas como o aborto, o casamento entre pessoas do
mesmo sexo, o ensino religioso nas escolas e outras questões consideradas
genericamente como morais ou ligadas aos valores.
Tanto os evangélicos quanto os
católicos integralistas condenam o ecumenismo tradicional e, por outro lado,
promovem um ecumenismo do conflito que os une no sonho nostálgico de um Estado
de traços teocráticos.
A perspectiva mais perigosa desse
estranho ecumenismo está relacionada à sua visão xenófoba e islamofóbica, que
invoca muros e deportações purificadores. A palavra “ecumenismo”, assim,
traduz-se em um paradoxo, em um “ecumenismo do ódio”. A intolerância é marca
celestial de purismo, o reducionismo é metodologia exegética, e o
ultraliteralismo é a chave hermenêutica.
É clara a enorme diferença que
existe entre esses conceitos e o ecumenismo encorajado pelo Papa Francisco com
diversas referências cristãs e de outras confissões religiosas, que se move na
linha da inclusão, da paz, do encontro e das pontes. Esse fenômeno de
ecumenismos opostos, com percepções contrapostas da fé e visões de mundo em que
as religiões desempenham papéis irreconciliáveis talvez seja o aspecto mais
desconhecido e, ao mesmo tempo, mais dramático da difusão do fundamentalismo
integralista. É nesse nível que se compreende o significado histórico do
empenho do pontífice contra os “muros” e contra toda forma de “guerra
religiosa”.
A tentação da “guerra espiritual”
O elemento religioso, em vez
disso, nunca deve ser confundido com o político. Confundir poder espiritual e
poder temporal significa sujeitar um ao outro. Um traço claro da geopolítica do
Papa Francisco consiste em não dar margens teológicas ao poder para se impor ou
para encontrar um inimigo interno ou externo a ser combatido.
É preciso fugir da tentação
transversal e “ecumênica” de projetar a divindade sobre o poder político que se
reveste dela para seus próprios fins. Francisco esvazia, a partir de dentro, a
máquina narrativa dos milenarismos sectários e do “dominionismo”, que prepara
para o apocalipse e para o “confronto final” [2]. A ênfase da misericórdia como
atributo fundamental de Deus expressa essa exigência radicalmente cristã.
Francisco pretende despedaçar o
laço orgânico entre cultura, política, instituições e Igreja. A espiritualidade
não pode se ligar a governos ou a pactos militares, porque ela está a serviço
de todos os seres humanos. As religiões não podem considerar alguns como
inimigos jurados, nem outros como amigos eternos. A religião não deve se tornar
a garantia das classes dominantes. Porém, é precisamente essa dinâmica de
espúrio sabor teológico que tenta impor a própria lei e a própria lógica no
campo político.
Chama a atenção uma certa retórica
usada, por exemplo, pelos comentaristas do Church Militant, uma plataforma
digital estadunidense de sucesso, abertamente inclinada em favor de um
ultraconservadorismo político, que usa os símbolos cristãos para se impor. Essa
instrumentalização é definida como “autêntico cristianismo”. Ela, para
expressar as próprias preferências, criou uma precisa analogia entre Donald
Trump e Constantino, por um lado, e entre Hillary Clinton e Diocleciano, por
outro. As eleições estadunidenses, nessa ótica, foram entendidas como uma
“guerra espiritual” [3].
Essa abordagem bélica e
“militante” parece ser decisivamente fascinante e evocativa para um certo
público, especialmente pelo fato de que a vitória de Constantino – dada como
impossível contra Maxêncio, que tinha às suas costas todo o establishment
romano – devia ser atribuída a uma intervenção divina: in hoc signo vinces.
O Church Militant se pergunta,
portanto, se a vitória de Trump pode ser atribuída às orações dos
estadunidenses. A resposta sugerida é positiva. A missão indireta para o
presidente Trump, novo Constantino, é clara: ele deve agir em conformidade. Uma
mensagem muito direta, portanto, que quer condicionar a presidência,
conotando-a com os traços de uma eleição “divina”. In hoc signo vinces, justamente.
Hoje, mais do que nunca, é
necessário se despojar o poder das suas vestes confessionais suntuosas, das
suas couraças, das suas armaduras enferrujadas. O esquema teopolítico
fundamentalista quer instaurar o reino de uma divindade aqui e agora. E a divindade,
obviamente, é a projeção ideal do poder constituído. Essa visão gera a
ideologia de conquista.
O esquema teopolítico
verdadeiramente cristão, ao contrário, é escatológico, isto é, olha para o
futuro e pretende orientar a história presente para o Reino de Deus, reino de
justiça e de paz. Essa visão gera o processo de integração que se desdobra com
uma diplomacia que não coroa ninguém como “homem da Providência”.
E é também por isso que a
diplomacia da Santa Sé quer estabelecer relações diretas, fluidas com as
superpotências, mas sem entrar em redes de alianças e de influências
pré-constituídas. Nesse quadro, o papa não quer nem dar nem tirar razão, porque
ele sabe que, na raiz dos conflitos, sempre há uma luta de poder. Por isso, não
se deve imaginar uma “inclinação” por razões morais ou, pior ainda,
espirituais.
Francisco rejeita radicalmente a
ideia da implantação do Reino de Deus sobre a terra, que tinha estado na base
do Sacro Império Romano e de todas as formas políticas e institucionais
similares, até a dimensão do “partido”. Se assim fosse entendido, de fato, o
“povo eleito” entraria em uma complicada trama de dimensões religiosas e
políticas que o fariam perder a consciência do seu estar a serviço do mundo e o
contraporia a quem está longe dele, a quem não pertence a ele, isto é, ao
“inimigo”.
Eis, então, que as raízes cristãs
dos povos nunca devem ser entendidas de maneira etnicista. As noções de
“raízes” e de “identidade” não têm o mesmo conteúdo para o católico e para o
identitário neopagão. O etnicismo triunfalista, arrogante e vingativo, em vez
disso, é o contrário do cristianismo.
O papa, no dia 9 de maio, em uma
entrevista ao jornal francês La Croix, disse: “A Europa, sim, tem raízes
cristãs. O cristianismo tem o dever de regá-las, mas em um espírito de serviço,
como para o lava-pés. O dever do cristianismo para a Europa é o serviço”. E
ainda: “A contribuição do cristianismo a uma cultura é a de Cristo com o
lava-pés, ou seja, o serviço e o dom da vida. Não deve ser uma contribuição
colonialista”.
Contra o medo
Sobre qual sentimento se apoia a
tentação sedutora de uma aliança espúria entre política e fundamentalismo
religioso? Sobre o medo da fratura da ordem constituída e sobre o temor do
caos. Ou, melhor, ela funciona justamente graças ao caos percebido. A
estratégia política para o sucesso torna-se a de elevar os tons da
conflitualidade, exagerar a desordem, agitar os ânimos do povo com a projeção
de cenários inquietantes para além de todo realismo.
A religião, nesse ponto, se
tornaria garantia da ordem, e uma parte política encarnaria as suas exigências.
O apelo ao apocalipse justifica o poder desejado por um deus ou conivente com
um deus. E o fundamentalismo, assim, se revela não como o produto da
experiência religiosa, mas como uma concepção pobre e instrumental dela.
Por isso, Francisco está
desenvolvendo uma sistemática contranarrativa em relação à narrativa do medo.
Portanto, é preciso combater a manipulação dessa temporada de ansiedade e de
insegurança. No entanto, para isso, corajosamente, Francisco não dá nenhuma
legitimação teológico-política aos terroristas, evitando toda redução do Islã
ao terrorismo islâmico. E não a dá nem mesmo àqueles que postulam e que querem
uma “guerra santa” ou que constroem cercas de arame farpado. O único arame
farpado para o cristão, de fato, é o da coroa de espinhos que Cristo tem na
cabeça [4].
Notas
1.
Bannon crê na visão apocalíptica que William Strauss e Neil Howe teorizaram no
seu livro The Fourth Turning: What Cycles of History Tell Us About America’s
Next Rendezvous with Destiny. Cf. também N. Howe, “Where did Steve Bannon get his
worldview? From my book”, in The Washington Post, 24 de fevereiro de 2017.
2. Cf. A. Aresu, “Pope Francis against the
Apocalypse”, in Macrogeo, 9 de junho de 2017.
3. Cf. “Donald ‘Constantine’ Trump? Could Heaven
be intervening directly in the election?”, in Church Militant.
4.
Para aprofundar essas reflexões, cf. D. J. Fares, “L’antropologia politica di
Papa Francesco”, in Civ. Catt. 2014, I, p. 345-360; A. Spadaro, “La diplomazia
di Francesco. La misericordia come processo politico”, ibid., 2016, I, p.
209-226; D. J. Fares, “Papa Francesco e la politica», ibid., 2016, I, p.
373-385; J. L. Narvaja, “La crisi di ogni politica cristiana. Erich Przywara e
l’‘idea di Europa’”, ibid., 2016, I, p. 437-448; Id., “Il significato della
politica internazionale di Francesco”, ibid., 2017, III, p. 8-15.
[Fonte:
Instituto Humanitas Unisinos – IHU,
17.07.2017]
Nenhum comentário:
Postar um comentário