Em
seu discurso ao Parlamento Europeu, die 25 de novembro de 2014, o Papa
Francisco afirmou que “é necessário enfrentar juntos a questão migratória. Não
se pode tolerar que o Mar Mediterrâneo se torne um grande cemitério! Nos barcos
que chegam diariamente às costas europeias, há homens e mulheres que precisam
de acolhimento e ajuda. A falta de um apoio mútuo no seio da União Europeia
arrisca-se a incentivar soluções particularistas para o problema, que não têm
em conta a dignidade humana dos migrantes, promovendo o trabalho servil e
contínuas tensões sociais”.
O Papa pediu em diversas ocasiões ser
corajoso e “sair da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todas as
periferias que precisam da luz do Evangelho (Evangelii gaudium 20)”. Respondendo a esse pedido devemos advertir,
que o Vaticano é praticamente o único Estado Europeu que não recebe refugiados,
que não tem um direito de asilo nem uma casa para receber refugiados que pedem
asilo político.
O padre Gabriele Bentoglio, que é
subsecretário do Conselho Pontifício para Migrantes, explicou, que sua tarefa
não é de ajudar refugiados diretamente no Vaticano e declarou: “Nós apoiamos no
mundo inteiro os bispos locais nessa questão, pratica e espiritualmente”. Mesmo
em espaços extraterritoriais, como “São Pedro fora dos Muros”, onde em 2011
umas dúzias de sem-teto pediram asilo, a resposta do Vaticano era negativa.
Que as palavras desse Pastor amoroso e preocupado com a Vida em plenitude para todos os desvalidos, encontrem eco nos corações dos governantes e homens de boa vontade - a fim de que os pobres entre os mais pobres sejam acolhidos, valorizados, consigam emprego e condições de vida com dignidade de filhos e filhas de deus.
ResponderExcluirQue as crianças recebam proteção, em todos quadrantes da terra, para que o mundo inteiro chegue ao patamar de nações realmente civilizadas!