Vladimir Safatle e Maria Rita Kehl ► Afeto, Psicanálise e Política • Í...

Um comentário:

  1. Muitíssimo interessantes as colocações de Wladimir Safatle e Maria Rita Kehl sobre "Afeto, Psicanálise e Política".
    Transcrevi algumas anotações, para retomar outras vezes a reflexão.
    Inicialmente houve uma pergunta sobre a angústia.Maria Rita aponta o afeto que não comparece como uma categoria na Política.
    Vladimir comenta a Democracia como se os afetos estivessem do lado de fora.E como manter diálogo livre do peso das paixões. A codição para existir o diálogo.M. Rita exemplifica o "eu' mais interior, subjetivo, diferente do "eu" dialogante, o que aparece para o interlocutor.safatle complementa: "eu sou possessor de mim msmo" sobre as estruturas da vida humana, bem como as estruturas humanas na vida política.
    Safatle faz uma observação curiosa: "os políticos conseguem uma coisa fantástica- transformar impotência em potência - exemplo; impor mdidas drásticas porque são necessárias.
    Num dado momento afirma: perde-se a dimensão política do momento atual, ressonando o que veio antes, sem uma crítica eficiente, consciente.
    A escolha dos debatedores foi muito feliz, pela clareza, consistência e seriedade.
    Apreciável, inclusive, as intervenções e colocações do público presente, especialmente as questões dos jovens.
    A lotação do ambiente favorece ânimo renovado, nesses tempos de ditadura midiática vendendo conceitos que subvertem e alienam seus consumidores, afastando-os de uma reflexão profunda e enriquecedora, como essa presente.
    Encorajador ver jovens assumindo um protagonismo no diálogo sobre as crises de 54, 64 e 2015, captando os mecanismos de massificação ao forjar medos e temores bem como manipulação de dados, a serviço dos interesses de certos grupos.....
    E as opiniões foram brotando, pois onde existe diálogo, nasce esperança de mobilizações, mudança e participação efetiva na vida social e política....

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