O quarto Evangelho começa com um prólogo (“No princípio era o Verbo...” Jo 1) e fecha com um epílogo (Jo 21), um relato enigmático em torno de uma terceira aparição de Jesus depois da Páscoa. O texto é um apêndice redacional. Não se encaixa numa seqüência linear, porém é muito interessante para uma leitura simbólica e existencial. O trecho Jo 21,1-14 é a primeira parte desse epílogo e procura responder à pergunta da comunidade: Como avançar e para que atravessar a história sem a presença de Jesus histórico? Atrás da pergunta está a memória de uma perda, o sentimento de uma orfandade, o esclarecimento de um mal-entendido, o desafio da esperança.
Nenhum comentário:
Postar um comentário