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Aldeia da Memória - Raquel Dodge - Caso Xucuru

Postado por Paulo Suess às 12:21 Nenhum comentário:
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Bandeira com rosto de indígena é hasteada no mastro da bandeira nacional, na Praça dos Três Poderes em Brasília [Foto: Antonio Cruz].

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A saúde não tem nacionalidade, tem, sim, urgência!

Nelson Mandela

Nelson Mandela
Sobre um altar da Catedral de São Jorge, no Cidade do Cabo, África do Sul, velas acesas ao lado de um retrato do ex-presidente Nelson Mandela, no dia do seu 95º aniversário.

Um tango para a Cúria Romana

Um tango para a Cúria Romana
Depois da Polonesa, uma Valsa, e agora um Tango. Um ritmo muito diferente!

Links e Sítios

  • Irmandade dos mártires
  • Aelapi - Articulação Ecumênica Latino-Americana de Pastoral Indígena
  • A. Assine a petição de Juízes para a Democracia
  • Agendas Latino-americanas
  • Blog de Egon Heck
  • Carta Maior
  • Conselho Indigenista Missionário
  • Consolação: Do luto para a luta
  • Índios no Nordeste
  • ITESP (Instituto de São Paulo dos Estudos Superiores)
  • Lindomar Padilha
  • Missiologia: Rede ecumênica latino-americana de missiolog@s
  • Missões: a missão no plural
  • Mundo e Missão
  • Província São Francisco de Assis, Curitiba
  • Travessia - itinerário autobiográfico (Paulo Suess)
  • Irmandades dos mártires

O plano do governo: 7 hidrelétricas no Tapajós

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Valdenir, da nação Munduruku

Dilma nunca falou com os índios e não quer nem falar

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Negação do diálogo é autoritarismo!

Vinde, pai dos pobres, luz e consolador dos abandonados!

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O Espírito Santo é dom e doador de dons: sabedoria, ciência, piedade...

Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos

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O mistério dos múltiplos caminhos para o encontro com Deus

Os muros vão cair

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O sonho: terra e paz para todos!

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Quando a terra é de todos, o trabalho não serve mais para explorar o trabalhador.

Dia da Luta dos Povos Indígenas

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Que sejam reconhecidos e amados em sua diversidade!

Semana dos Povos Indígenas

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Esse papa é uma negação!

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O óbvio recebido como graça especial

Água para tod@s!

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Um menino, no dia 17 de março, transporta água potável em dois sacos de plástico, caminhando sobre os trilhos da linha férrea, na periferia de Amristar, na Índia. Foto: Raminder Pal Singh - Epa

Os dois projetos ajoelhados

Os dois projetos ajoelhados
na Praça de S. Pedro: nova cristandade x opção pelos pobres [foto: Andrea Solero - Ansa]

Torcida brasileira em Roma

Torcida brasileira em Roma
Foto: Itacir Brassiani

Campanha da Fraternidade 2013

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Hidrelétricas para quem?

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Luz para os que andam nas trevas!

Serve para caminhar

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Dia do Povo de Deus

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Nossos Santos: Os imprescindíveis lutadores do Povo de Deus

Nossos Santos: Os imprescindíveis lutadores do Povo de Deus

Semana da Diversidade

Semana da Diversidade

A ideologia do Capital na mídia tem preferencial

A ideologia do Capital na mídia tem preferencial

Para marcar o dia nacional de luta pela democratização da comunicação, 18 de outubro, organizações lançaram no Congresso Nacional a campanha “Para expressar a liberdade: uma nova lei para um novo tempo”. Objetivo é pressionar o governo para, a exemplo dos países vizinhos, impulsionar nova legislação para combater o monopólio na mídia e impulsionar a liberdade de expressão e a pluralidade.

Fim da concentração dos meios de comunicação

Fim da concentração dos meios de comunicação

O CANAVIAL DE COSMÓPOLIS OFERECE SAÍDAS? SAÍDAS DO CANAVIAL OU SAÍDAS NO CANAVIAL?

O CANAVIAL DE COSMÓPOLIS OFERECE SAÍDAS? SAÍDAS DO CANAVIAL OU SAÍDAS NO CANAVIAL?
A partir de sua pesquisa em Cosmópolis/SP, o autor José Agnaldo Gomes procura transformar a pergunta em caminho para chegar a perguntas e afirmações mais amplas: As saídas no capitalismo apontam para saídas do capitalismo. Cosmópolis é uma metáfora?

Notícias autobiográficas: a Cosmópolis como metáfora


Sou da cidade de Maracaí, onde o barulho das águas que bate nas pedras, produz sons que lembram os maracás dos guaranis, antigos donos da terra. Aos 13 anos de idade fui trabalhar na lavoura canavieira. Pela idade, o trabalho seria hoje considerado “trabalho infantil”, pesado para quem está na idade de brincar e estudar. Mas a necessidade sempre tem pressa; desconhece os períodos de desenvolvimento e formação. Procurei atender às exigências do empregador. Cortei 6 toneladas de cana por dia.

“Em primeiro lugar, o homem tem a
obrigação de sobreviver, a qualquer preço; depois é que vem a dignidade.
De que vale agora para nós, para os pais dele, para você, para ele
mesmo, essa dignidade?”

(Dias Gomes, O Santo Inquérito, p. 133)

Em 1995 surgiu uma oportunidade de vir para São Paulo, onde encontrei pessoas que me ajudaram a realizar o sonho de estudar psicologia. Através de Dom Luciano Mendes de
Almeida, memorável bispo de Mariana/MG, consegui uma bolsa de estudo na Universidade São Judas para fazer a graduação em psicologia. Na pós-graduação, foi Dom Cláudio Hummes, Arcebispo de São Paulo, que me ajudou a conquistar uma bolsa integral na PUC de São Paulo. Em 2010 concluí meu doutorado na USP, hoje publicado pela Editora Ideias & Letras (2012) com o título: DO TRABALHO PENOSO À DIGNIDADE NO TRABALHO: O itinerário de canavieiros no enfoque da psicologia do trabalho.

Ao escolher esse tema, quis dar voz aos trabalhadores rurais, meus ex-colegas. Em Cosmópolis, cidade no interior de São Paulo, os cortadores de cana organizam junto ao sindicato modos de enfrentameto ao trabalho penoso do corte da cana. O controle dos boias-frias sobre sua produção com o sistema
“quadra fechada”, que elimina a escolha arbitrária das
amostras matutinas, permite ganhos mais justos aos trabalhadores.

As negociações ainda não representam “os limites da humanização do canavial”, mas devolvem ao trabalho
canavieiro a sua dimensão histórica. As falas no campo nos confrontam com o risco da pobreza pelo desemprego, com o trabalho precário sem grandes perspectivas, com a frieza da competitividade imposta pela lucratividade e com a tesoura que se abre cada vez mais entre os salários dos trabalhadores e os lucros empresariais.

“Há um mínimo de dignidade
que o homem não pode negociar,
nem mesmo em
troca de liberdade.
Nem mesmo em troca do sol”.

(Dias Gomes, O Santo Inquérito, p. 138)

Os cortadores de cana-de-açúcar não foram apenas os sujeitos de um estudo de caso situado nos canaviais de Cosmópolis/SP. Esses canavieiros, cujo trabalho é sinônimo de “trabalho penoso”, representam também uma Cosmópolis com o significado de “cidade-universo”; representam a causa universal de trabalhadores submetidos a um “trabalho penoso” em busca de sua “dignidade no trabalho”.
José Agnaldo Gomes


Associação de Juízes para a Democracia

Associação de Juízes para a Democracia
Apoie esta causa!

Rio+Terra Livre dos Povos Indígenas

Rio+Terra Livre dos Povos Indígenas

Shalom

Dá-nos, Senhor aquela
Paz inquieta que denuncia
a Paz dos cemitérios e a Paz dos lucros fartos.
Dá-nos a Paz que luta pela Paz!

A Paz que nos sacode com a urgência do Reino.
A Paz que nos invade, com o vento do Espírito,
a rotina e o medo, o sossego das praias
e a oração de refúgio.
A Paz das armas rotas na derrota das armas.
A Paz da fome de Justiça,
a paz da Liberdade conquistada,
a Paz que se faz "nossa" sem cercas nem fronteiras,
Que tanto é "Shalom" como "Salam",
perdão, retorno, abraço...
Dá-nos a tua Paz, essa Paz marginal que soletra
Em Belém e agoniza na Cruz e triunfa na Páscoa.
Dá-nos, Senhor, aquela Paz inquieta,
que não nos deixa em paz!

Pedro Calasdáliga

Justiça e Paz - A gente que faz

Justiça e Paz - A gente que faz

Ressurreição: a simplicidade do inimaginável

Ressurreição: a simplicidade do inimaginável

Memória de D. Aldo Mongiano

Memória de D. Aldo Mongiano

Pela causa do Reino


Da Introdução de D. Aldo ao seu livro:

“Por que escrever? Nunca fiz anotações. Confio na minha memória. Escrevi esse livro porque senti certo dever de escrever o que vi, fiz, falei. Se ofendi alguém, peço desculpa, não era minha intenção.
Grandes figuras estiveram ao meu lado na minha aventura, tanto em Moçambique como em Roraima. Primeiro entre todos, Dom Luciano Mendes de Almeida [...]”

De uma “Mensagem do bispo para a Semana do Índio” (1985):

“É privilégio de Roraima ter os Yanomami junto de si. E a hora histórica pede que tomemos uma atitude, não sugerida por interesses do momento, mas inspirada pela nobreza da causa e pela consciência cristã”.

A paz é pluricultural

A paz é pluricultural

SALMO DA PAZ


A esta hora exatamente
em que acordos de paz
são incapazes de paz
existe em algum canto
de um casebre distante
uma pintura que diz:
Lar Feliz!

A esta hora exatamente
em que os imperadores dizem
a guerra é santa
existe em algum lugar
do planeta um profeta
que protesta na praça
com o povo.

A esta hora exatamente
quando paira um
presságio de pavor
existe numa capela qualquer
alguém que se apressa
na prece e pede:

venha seu Reino, Senhor!
Que os teus pequenos
sinais de vida enfraqueçam
as grandes pretensões da morte
e que possamos cantar
sob mil bandeiras brancas
a paz que traz o bem
que vem..!
[de Carlos Alberto]

Paz para Israel e Palestina

Paz para Israel e Palestina
Shalom - Salam

UMA TV LATINO-AMERICANA E CARIBENHA

UMA TV LATINO-AMERICANA E CARIBENHA
Uma TV mais independente - Conectem-se!

Pablo Neruda

"A poesia tem comunicação secreta com o
sofrimento da humanidade."


Aparecida

Aparecida

Prece a Nossa Senhora Aparecida

Que Nossa Senhora,
da Conceição Aparecida,
acompanhe seu povo,

derrube os arrogantes
e fortaleça os humildes
na caminhada de sua libertação!

Padroeira do Brasil,
de origem humilde,
não de berço esplêndido,
imagem - de barro cozido -

escurecida pela longa
permanência nas águas do rio.

Desde as profundezas das águas
da nossa realidade

e do nosso imaginário,
nos quais convivem

pobreza e realeza
nos convoca e envia -
sempre a serviço do Reino!

Romeiros - na Fé e na Esperança

Romeiros - na Fé e na Esperança

Dom Paulo Arns faz 90 anos

Parabéns e gratidão pela firmeza –
Árvore da vida, firme junto ao rio!


“Não nos moverão!
Como uma árvore
Firme junto ao rio,
Não nos moverão.
Unidos nesta luta,
Não nos moverão!
Unidos na Esperança,
Não nos moverão!
Unidos pela Terra,
Não nos moverão!
Unidos até a morte,
Não nos moverão!”

O ESSENCIAL E O URGENTE:

“De tanto sacrificar o essencial em favor do urgente, acabamos por esquecer a urgência do essencial”. Edgar Morin

Terry Eagleton, O debate sobre Deus: Razão, fé e revolução:

"Estamos testemunhando um alarmante reencantamento do mundo capitalista recente - um reviver da aura espiritual, por assim dizer, após uma era de reprodução mecânica."
[Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2011, p. 49].

Lançada a 4a ed.:INTRODUÇÃO À TEOLOGIA DA MISSÃO - CONVOCAR E ENVIAR: SERVOS E TESTEMUNHAS DO REINO

Lançada a 4a ed.:INTRODUÇÃO À TEOLOGIA DA MISSÃO - CONVOCAR E ENVIAR: SERVOS E TESTEMUNHAS DO REINO
Este livro nos introduz à Teologia da Missão, que nasce no coração de uma Igreja essencialmente missionária à serviço dos "pobres" e dos "outros". Essa Igreja não tem pátria ou cultura. Nem é dona de verdades. Mas ela tem rumo. Ela é serva, peregrina, hóspede, instrumento, sinal. O livro sintetiza os conteúdos fundamentais de uma Teologia da Missão latino-americana. 3a ed. Petrópolis/RJ: Vozes, 2011

Da Mensagem do Celam às Igrejas da América Latina e Caribe

"Como Igreja portadora da Vida do Reino de Deus nos sentimos chamados a levar adiante uma nova evangelização que levante os caídos, inclua os excluídos de nossa sociedade, cure os feridos, responda aos que perguntam onde está Deus em meio às calamidades, devolvendo a esperança dessa vida plena que brota do Crucificado Ressuscitado."

Montevidéu, 20 de Maio de 2011
(fonte: sitio da CNBB)

A Igreja no Brasil e os atuais desafios

Dom Raymundo Damasceno Assis,
Presidente da CNBB

Um olhar responsável para o presente e para o futuro do Brasil percebe, ao mesmo tempo, preocupações e esperanças. Alegra-se com um país que se empenha em se modernizar, tornar-se uma nação cada vez mais influente nos destinos do mundo, para que a amplitude territorial corresponda à importância política, social e econômica.
Estamos vivendo o primeiro semestre dos novos governos federal e dos Estados. A possibilidade, portanto, de muito se fazer em benefício do país e de seu povo é grande. As maiores preocupações encontram-se nos campos da pobreza e da violência. Dados oficiais indicam que mais de 16 milhões de brasileiros ainda vivem em situação de extrema pobreza.
A violência permanece ativa em suas variadas formas, desde aquelas mais agudas, como o massacre de crianças numa escola do Rio de Janeiro, até a violência cotidiana, por exemplo, dentro dos lares, nas relações pessoais, no comércio de drogas, nas chacinas e na facilitação em se conseguir armas.
Preocupam igualmente a fragilidade ética diante do bem comum e as constantes notícias de corrupção. Neste ano, com a Campanha da Fraternidade, a Igreja no Brasil alertou a respeito da responsabilidade ecológica de todos, com risco até de destruição do planeta.
A tudo isso soma-se o que se convencionou chamar de mudança de época. Experimentamos aguda alteração nos valores, nas atitudes e nas referências. Muito do que, até pouco tempo, servia para orientar, sustentar e reagir diante dos problemas tem perdido vigor, trazendo, a pessoas e grupos, a forte sensação de perplexidade diante de como pensar, sentir e agir.
Ao lado dessas preocupações, o mesmo olhar responsável encontra inúmeras iniciativas que fazem brotar a esperança. Percebe-se, por exemplo, o esforço por novas formas de vida comunitária, relações econômicas que não se escravizam ao lucro, revalorização da família, grupos organizados na sociedade civil investindo na reintegração humana, ações nos campos da saúde, da educação ou da alimentação.
As duas leis de iniciativa popular, tanto a nº 9.840, sobre corrupção eleitoral, quanto a da Ficha Limpa, mostraram até onde se pode chegar quando a consciência do bem comum, a responsabilidade ética e a organização se articulam.
Como se vê, há muito pelo que agradecer a Deus, mas também há muito a ser feito. A Igreja sabe que não depende somente dela realizar o futuro. Num tempo de pluralidade e parcerias, a Igreja é consciente de que sua presença haverá de ser, ao mesmo tempo, firme na própria identidade e incansável no diálogo.
Em sua identidade, a Igreja tem a máxima certeza de que lhe cabe a irrenunciável tarefa de anunciar Jesus Cristo e o reino de Deus, tirando, desse anúncio, as consequências para cada uma das situações concretas que o dia a dia vai apresentando. Ao fazê-lo, a Igreja sabe que, em decorrência do próprio Jesus Cristo, haverá de dialogar com todos os que, de coração sincero, buscam o bem comum.
As diretrizes gerais para ação evangelizadora, aprovadas na última assembleia da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), indicam alguns desses desafios e apontam, à luz do Evangelho, caminhos a serem percorridos.
Indicam uma Igreja que se firma no discipulado de Jesus Cristo, voltando-se ainda mais às fontes da fé.

Uma Igreja que se coloca, de modo inquestionável, ao lado da vida, em especial a vida fragilizada, ameaçada e desrespeitada.
Uma Igreja samaritana, irmã dos mais pobres e que se quer cada vez mais aberta ao diálogo ecumênico e inter-religioso.

Uma Igreja, enfim, em que cada batizado reconhece e assume o valor testemunhal de sua própria vida.

fonte: Folha de S. Paulo,
22 de maio 2011, p. A3

Palavra do Bom Pastor e santo (subito!) Dom Luciano Mendes de Almeida:

"É hora de consolidar nossa democracia, com sua riqueza étnica e cultural, e acreditar no futuro das comunidades indígenas e do desenvolvimento sustentável que promovem."
(F.d.S.P., abril 2004)


Quem sou eu

Quem sou eu
Fui batizado com água de Colônia, porque nasci naquela cidade. Depois de uma viagem ao Egito e ainda estudante de teologia na Universidade de Munique, com 25 anos de idade, já estava convencido de minha vocação missionária. No Cairo tinha visitado mesquitas e pirâmides. Dormi nos templos de Abu Simbel, já perto da fronteira com o Sudão. Subi a montanha sagrada de Moisés, o Monte Sinai. Quando voltei às planícies acadêmicas estava decidido ir às missões. Em casa não se rezava o terço, nem se lia a Bíblia, mas se frequentava, como todo mundo na aldeia, a missa dominical. Os heróis dos meus quinze anos eram Albert Schweitzer e Mahatma Gandhi, o médico e teólogo no hospital de Lambarene, na África, e o libertador pacífico da Índia, o Davi que venceu o Golias colonizador. Logo depois da minha ordenação sacerdotal, em 1964, alguém da cúria diocesana de Augsburg me telefonou. “Você queria ir às missões. Aqui está um bispo franciscano do Brasil que procura sacerdotes.” A comunicação foi um convite. Dois anos mais tarde cheguei em Juruti, PA, na Prelazia de Óbidos. Fomos três: Marta, a enfermeira, Pedro, o colega, e eu, Paulo.

DICIONÁRIO DE APARECIDA

DICIONÁRIO DE APARECIDA
As muitas palavras do Documento de Aparecida podem ser comparadas a uma sacola de pérolas - umas preciosas, outros de vidro -, perpassadas por um cordão, como um rosário com seus mistérios gloriosos, gozosos e dolorosos. Este livro representa o cordão que junta e ordena as pérolas em torno de 40 palavras-chaves atravessadas pelos mistérios de glória, alegria e dor dos pobres, que são a imagem de Jesus crucificado. São Paulo: Paulus, 2007.

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